quinta-feira, 23 de maio de 2013

Primeira visita ao assentamento Caçacã


Deixamos os assentamento Cambuchim esperançosos para o nosso retorno.  Seguimos então para outro extremo da cidade o assentamento Caçacã na Sede do assentamento onde posteriormente os assentados pretendem implantar uma escola. Estavam  presentes principalmente as mulheres. 

Inicio da conversa com muitas expectativas

A vontade de trabalhar com as hortaliças de forma agroecológica ficou nítida e o entusiasmo é motivador. No entanto, aqui o problema se repete, inúmeras queixas dos assentados falando do uso dos agrotóxicos pelos latifundiários que os cercam. Por aqui  temos muito trabalho a fazer. Daqui um mês estaremos de volta!
Assentadas falando sobre sua realidade.

Primeira visita ao assentamento Cambuchim


Após finalizarmos com a família Comin, pegamos a estrada e fomos para uma reunião no assentamento Cambuchim, onde os assentados juntamente com o nosso parceiro da Coptec o Eng  Agrônomo Marcos Diehl nos esperavam com um excelente almoço feito em panela de ferro e fogo de chão.

Almoço sendo servido na sede do assentamento.

A reunião ocorreu no inicio da tarde, juntamente onde os assentados expuseram sua situação e a vontade de trabalhar com a terra.
A professora Merli, iniciou sua fala esclarecendo à eles o foco do projeto e o método freireano(o qual era praticado ali mesmo, na roda de conversa).

Inicio da reunião com a fala do líder do assentamento
 Ficou nítido que um dos principais problemas do assentamento são as propriedades latifundiárias, que sem nenhum tipo de consciência utilizam de forma massiva agrotóxicos em suas plantações.
A situação é alarmante, foi percebido através da fala de um dos companheiros do assentamento a necessidade da implantação da agroecologia.

Olhos e ouvidos atentos ao depoimento dos assentados.
Fala essa que deve ser destacada. “Se eu tiver que trabalhar com o veneno na terra, eu morro, então se eu não puder produzir de forma limpa, é melhor eu sair do campo e ir morar na cidade.”


Encerramento da primeira etapa com a família Comin


Por: Luiz Gabriel Stroff
A quinta-feira do dia 23, começou cedo e com muito trabalho.
Nosso primeiro destino foi a propriedade da família Comin. Ao chegar fomos recebidos pela nossa querida Odila, que já nos esperava com um bom chimarrão. Tivemos uma conversa produtiva sobre o andamento do projeto até agora, sobre nossas expectativas para a segunda parte, o que a família espera.

Odila nos falando sobre suas experiências com o projeto.

Num segundo momento discutimos sobre a dificuldade na captação de recursos para o campo, o encerramento da nossa visita à família deu-se pela apresentação do registro de todos os processos executados  divulgados na rede.
Professora Merli e professora Viviane debatendo sobre o andamento futuro do projeto.
 Como forma de incentivo, para mostrar uma realidade próxima, exibimos  um pequeno documentário sobre a implantação da agroecologia no litoral do RS. Você pode conferir também através do link abaixo: