quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Aplicação biofertilizante família Comin.

Dia 22 , foi dia de por a mão na massa, a equipe junto com a família Comin.



Registramos o crescimento das sementes de cravo plantadas anteriormente(como mecanismo de defesa contra insetos, devido ao seu cheiro forte) que agora já são mudas



Durante a aplicação e após, o tema da conversa foi sobre o conceito de economia solidária.

Composto sendo diluído com água, medidas: 1/1



quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Finalização das placas de identificação do projeto.

Dia 15, devido as condições climáticos o dia de campo limitou-se apenas a propriedade Comin.
Os canteiros onde foi iniciado o projeto, com a aplicação do biofertilizante agora estão identificados com a nossa placa.




A manhã foi de muito trabalho e descontração, a alegria da Odila é contagiante.


quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Propriedade Comin e Assentamento Cambuchim

Na quinta-feira do dia oito pudemos olhar a propriedade de forma mais clínica. Tudo produzido de forma limpa.
Foto feita do canteiro onde na semana anterior foi aplicado o biofertilizante.
Odila cada vez mais orgulhosa com os frutos da sua propriedade, cada vez mais saudáveis.


 Iniciando o projeto no assentamento, atestamos que lá já é praticado o conceito de agroecologia.
 Como mecanismo de defesa, foi plantado entre as beterrabas, mostarda, por ser forte, atrai as pragas e insetos para sí.
  

Uma semana após a produção do biofertilizante, a manutenção deve ser feita semanalmente.



quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Assentamento Cambuchim- tarde

O trabalho no assentamento começou a tarde, portanto não poderíamos perder tempo, assim que chegamos fomos logo levando as bombonas para próximo da horta onde será aplicado o biofertilizante.
 Natiele explicou como vamos proceder em parceria com a Vera e a Loivane, porém outros membros do assentamento estavam ali para aprender e colaborar, a união faz a força!
 Após as instruções serem passadas chegou a hora de coletarmos a nossa matéria prima, o esterco, e todos puseram a mão na massa, risos.
 Na hora da mistura, o seu Brasil, membro do assentamento colaborou conosco, pois o trabalho braçal não é pouco e é necessária a ajuda de todos.
 Depois de tudo pronto a bombona foi fechada e a mangueira para o gás foi conectada à bombona e à garrafa pet com água para a absorção do gás, agora é necessário ficar decompondo cerca de 60 dias, mas para isso é preciso que a bombona seja mexida pelo menos  duas vezes por semana para que o composto não se desencorpore.

Quinta-feira 1º de Agosto Família Comin

 Dia lindo para o trabalho, começamos bem o mês de agosto, daqui uns dias os Comin já terão morangos da melhor qualidade.
 Depois de ter sido aplicado o composto orgânico no canteiro já foram plantadas mudas de beterraba, agora só acompanhar o crescimento.
 Para o acompanhamento ser mais fácil resolvemos montar placas de identificação para os canteiros onde foram aplicados os compostos orgânicos e qual é a planta.


Já podemos ver o quanto o solo já está mais vivo, folhas nativas entre os pés de alface, servindo como proteção natural contra as pragas e insetos, maravilha!


Identificação dos canteiros com as placas

Agora só falta a logo do projeto.

 Após ter sido plantado as sementes de cravo de defunto e identificado os canteiros com as plaquinhas, foi produzido mais um biofertilizante à base de soro de leite fermentado(cerca de 60 dias) e o composto orgânico(também cerca de 60 dias) das bombonas.


As medidas são simples, meio à meio e ao fim na hora de misturar se acrescenta um pouco de água para facilitar o processo de irrigação(regadores).

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Retorno- Assentamento Cambuchim


Nossa primeira visita após o recesso das férias serviu para um reconhecimento de onde seria aplicado o projeto. Primeiro conversamos com o líder do assentamento onde ele nos indicou qual seria a melhor propriedade.
                                       
 Fomos então conhecer melhor a Vera e a Loivane, duas comadres que plantam em parceria.Esse é o sistema na maioria do assentamento Cambuchim, a produção é feita em duplas, um ajudando o outro.
A paisagem é inspiradora.
 Depois de conhecer o primeiro canteiro fomos andando e conversando pela propriedade pra conferirmos mais adiante, depois de um pequeno riacho, muito charmoso por sinal onde cultivam alguns legumes como cenoura.
                                     















A foto de um dos garotos comendo a cenoura direto da terra, define bem qual é o sentido da agroecologia, é limpo, saudável, simplesmente arrancou e já saiu comendo, lindo de ver!


                                           
Ao fim da tarde foi combinado o nosso retorno para o dia 01 de Agosto, pois na quinta do dia 25 houve um seminário voltado à agricultura familiar promovido pela Emater.

Retorno- Família Comin

Após várias tentativas que foram falhas devido às condições climáticas, finalmente conseguimos retornar às atividades de campo.
Pessoal entusiasmado com o progresso das hortaliças.
Depois de vermos como estava a situação da propriedade partimos pro trabalho pesado. A quinta-feira foi de aplicação do composto que estava decantando a mais de 60 dias nas bombonas. Para fazer a aplicação o composto das bombonas foi diluído em medidas iguais de água, a cada 20L de composto, foi acrescentado 20L de água.
O trator cedido pela prefeitura facilitou o transporte das bombonas.
 Durante a aplicação a conversa corria solta, sobre o futuro do trabalho de que forma procederemos, mas principalmente sobre a adubação orgânica, que se mostra essencial para o solo e as plantas.
Animação na hora da coleta da água pra fazermos a mistura.


Trabalho em equipe sempre.


 No fim, da aplicação fizemos o comparativo de dois canteiros de beterrabas onde um foi adubado com o composto orgânico e o outro não, a diferença é nítida.
Aqui a comparação.
Depois de aplicarmos o composto no canteiro selecionado foi a hora do almoço preparado pela Odila, com os legumes e verduras ali da propriedade, maravilhosos.
Após o almoço o tema da conversa foi marketing para orgânicos.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Primeira visita ao assentamento Caçacã


Deixamos os assentamento Cambuchim esperançosos para o nosso retorno.  Seguimos então para outro extremo da cidade o assentamento Caçacã na Sede do assentamento onde posteriormente os assentados pretendem implantar uma escola. Estavam  presentes principalmente as mulheres. 

Inicio da conversa com muitas expectativas

A vontade de trabalhar com as hortaliças de forma agroecológica ficou nítida e o entusiasmo é motivador. No entanto, aqui o problema se repete, inúmeras queixas dos assentados falando do uso dos agrotóxicos pelos latifundiários que os cercam. Por aqui  temos muito trabalho a fazer. Daqui um mês estaremos de volta!
Assentadas falando sobre sua realidade.

Primeira visita ao assentamento Cambuchim


Após finalizarmos com a família Comin, pegamos a estrada e fomos para uma reunião no assentamento Cambuchim, onde os assentados juntamente com o nosso parceiro da Coptec o Eng  Agrônomo Marcos Diehl nos esperavam com um excelente almoço feito em panela de ferro e fogo de chão.

Almoço sendo servido na sede do assentamento.

A reunião ocorreu no inicio da tarde, juntamente onde os assentados expuseram sua situação e a vontade de trabalhar com a terra.
A professora Merli, iniciou sua fala esclarecendo à eles o foco do projeto e o método freireano(o qual era praticado ali mesmo, na roda de conversa).

Inicio da reunião com a fala do líder do assentamento
 Ficou nítido que um dos principais problemas do assentamento são as propriedades latifundiárias, que sem nenhum tipo de consciência utilizam de forma massiva agrotóxicos em suas plantações.
A situação é alarmante, foi percebido através da fala de um dos companheiros do assentamento a necessidade da implantação da agroecologia.

Olhos e ouvidos atentos ao depoimento dos assentados.
Fala essa que deve ser destacada. “Se eu tiver que trabalhar com o veneno na terra, eu morro, então se eu não puder produzir de forma limpa, é melhor eu sair do campo e ir morar na cidade.”


Encerramento da primeira etapa com a família Comin


Por: Luiz Gabriel Stroff
A quinta-feira do dia 23, começou cedo e com muito trabalho.
Nosso primeiro destino foi a propriedade da família Comin. Ao chegar fomos recebidos pela nossa querida Odila, que já nos esperava com um bom chimarrão. Tivemos uma conversa produtiva sobre o andamento do projeto até agora, sobre nossas expectativas para a segunda parte, o que a família espera.

Odila nos falando sobre suas experiências com o projeto.

Num segundo momento discutimos sobre a dificuldade na captação de recursos para o campo, o encerramento da nossa visita à família deu-se pela apresentação do registro de todos os processos executados  divulgados na rede.
Professora Merli e professora Viviane debatendo sobre o andamento futuro do projeto.
 Como forma de incentivo, para mostrar uma realidade próxima, exibimos  um pequeno documentário sobre a implantação da agroecologia no litoral do RS. Você pode conferir também através do link abaixo:


quinta-feira, 25 de abril de 2013

Juntos fazemos a diferença/ 2º dia de trabalho


Por: Suelen Soares

O nosso segundo dia de trabalho na propriedade da Família Comim, começou com o costumeiro café da manhã da Odila. Leite quente, queijo fresquinho. E enquanto tomávamos café, eram fabricados novos biscoitos para serem comercializados na feira, juntamente com as outras culturas produzidas ali mesmo na propriedade. E conversa, muita conversa sobre o que aconteceu desde a nossa última visita, de como foi a feira, expectativas da família e nossas.

Biscoitos e bolachas fazem parte dos produtos coloniais, comercializados pela família  Foto: Viviane Borges

Nesta segunda ida a propriedade, a nossa equipe recebeu o reforço da professora e assistente social Viviane Borges, que conheceu a propriedade e durante um bom tempo, acompanhou um pouco da rotina da Odila. Esta observação e diálogo, nos dará suporte para o documentário, que em breve começaremos a filmar.
Destaco esta semana o envolvimento dos agricultores com o projeto. Quando chegamos não encontramos o agricultor João Comim em casa, pois ele estava na propriedade vizinha, enchendo as bombonas com esterco. Não demorou muito ele chegou com o sorriso de sempre, anunciando que os vizinhos ficaram “faceiros” com a limpeza que fez nas mangueiras e potreiros. Ao todo seu João encheu seis bombonas, quatro foram posteriormente completadas com água e duas com leite.
A dinâmica de trabalho, foi um pouco diferente, ao invés de fazermos o canteiro para a produção de composto, utilizamos as bombonas, que são fruto da parceria que firmamos com a Prefeitura Municipal, através da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Rural.

Atrás do professor Gibran o composto preparado a semana passada e afrente as bombonas utilizadas esta semana
As bombonas servem como um biodecompositor, além de servirem como refil e podem ser reutilizadas posteriormente para o mesmo fim. O agrônomo Gibran Alves, explicou, que 70% da produção de alimentos que chega a mesa dos brasileiros, é oriunda da agricultura familiar, por isso um manejo sustentável, através do uso de adubo orgânico, é essencial para a saúde dos consumidores e dos produtores dos alimentos.

Preparação do biodecompositor.
Na foto: Odila e Fernando Comim, a técnica em agropecuária Natiele Moreira e o  agrônomo Gibran Alves.
Fernando e Gibran selando o espaço vazio entre a tampa e a mangueira, que é utilizada  como escape, para os gases  emitidos pelo composto

Prefeito Farelo Almeida, Odila e João Comim, atentos a explicação do prof. Gibran, sobre o processo  agroecológico,  que está sendo implantado na propriedade.

Depois das bombonas cheias, os compostos foram mexidos, até que ficassem mais ou menos homogêneos, devendo serem remexidos no mínimo, duas vezes por semana. A garrafa pet que fica na ponta da mangueira para fora da bombona, também deverá ser abastecida com água, sempre que for necessário. Mais uma vez foi um dia rico de histórias, de união e muito trabalho.

quinta-feira, 21 de março de 2013

Produção de compostagem/ 1º dia de trabalho

Por: Suelen Soares

    A equipe do projeto, começou muito bem alimentada em seu primeiro dia de trabalho de campo. Um delicioso café da manhã nos aguardava na casa da Família Comim. Com queijos, pães, leite e doces, produzidos ali mesmo na propriedade. Durante o café a conversa informal e aberta, nos aproxima da realidade da família, criando vínculos entre educadores populares e os agricultores.

Café da manhã, reconhecimento e troca de saberes

      Após o café da manhã demos início a primeira compostagem.  Como existe uma produção leiteira na propriedade, o primeiro passo foi utilizar o esterco bovino, transformando-o assim, em adubo orgânico. Para isso, equipe e agricultores, precisaram apenas de pás, carro de mão e força no braço, para reunir o esterco deixado pelas vacas na mangueira e no pasto.

Professor Gibran, João Comim e professora Merli Leal.

Recolhimento do esterco na mangueira.

       O próximo passo, foi a criação de um canteiro, composto por camadas intercaladas de esterco e silagem, também utilizada na alimentação dos animais. Nas imagens abaixo, o passo a passo da fabricação de adubo orgânico, através da compostagem.

João Comim, colocando uma camada de esterco em cima da silagem 


Professor Gibran e João Comim, preenchendo os vazios camada por camada, com silagem e esterco
Após o final deste primeiro processo, o canteiro recebeu água, para que os microrganismos sejam estimulados
       Este composto receberá  água duas vezes por semana ou quando estiver muito seco, para que sua decomposição seja completa em mais ou menos 60 dias. Há quase três anos residindo na propriedade, a família de pequenos produtores, jamais utilizou o adubo totalmente orgânico na sua produção. O professor agrônomo Gibran Alves, foi o guia nessa técnica, que exige, segundo ele, mais trabalho e paciência, mas que traz resultados bem mais saudáveis e produtivos.